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Lucro do BBVA cai 8,9%; banco cita Argentina e Telefónica

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA afirmou que encargos acima do esperado referentes à exposição sobre a Argentina e Telefónica SA reduziram os lucros no primeiro semestre de 2002 e alertou que os resultados de todo o ano também serão menores. O lucro líquido teve queda de 8,9% para 1,17 bilhão de euros (US$ 1,14 bilhão) nos seis primeiros meses de 2002, ante o lucro de 1,28 bilhão de euros em mesmo período do ano passado e abaixo das expectativas de 1,28 bilhão de euros, de acordo com pesquisa da agência Dow Jones. O banco também cortou a previsão de lucros para 2002 devido à contínua crise econômica na Argentina, onde possui operações substanciais e devido à reestruturação da gigante espanhola Telefónica, na qual o BBVA detém 5,5%. O BBVA agora prevê que o lucro líquido em 2002 recue 8,9% em comparação com 2001, em vez de uma alta de 10%. O banco teve 1,46 bilhão de euros (US$ 1,42 bilhão) em encargos extraordinários no primeiro semestre, incluindo 276 milhões de euros (US$ 270 milhões) de novas provisões para a Argentina. O BBVA efetuou uma baixa contábil de 159 milhões de euros (US$ 155,5 milhões) sobre um empréstimo concedido à sua subsidiária na Argentina, o BBVA Banco Francês em junho e também aumentou as provisões para empréstimos podres na Argentina em 117 milhões de euros (US$ 114,4 milhões). Os encargos extraordinários incluem também 209 milhões de euros (US$ 204,5 milhões) para refletir um encargo de 4,83 bilhões de euros (US$ 4,72 bilhões) assumido no início deste mês devido à Telefónica que efetuou baixa contábil de investimentos e reestruturou operações UMTS (licença de telefonia móvel de terceira geração na sigla em inglês) e de dados na Europa, disse o BBVA. Os empréstimos totais na Espanha cresceram 10% no primeiro semestre e os custos foram de 3 bilhões de euros (US$ 2,93 bilhões), uma queda de 9,5% ante os 3,3 bilhões de euros em mesmo período de 2001. As informações são da agência Dow Jones.

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