O BlackRock, maior gestor de ativos do mundo, divulgou nesta terça-feira um salto de 77% no lucro do quarto trimestre apoiado por um rali nos mercados globais de ações.
O lucro, antes de eventos não recorrentes, somou US$ 670 milhões, ou US$ 3,42 por ação, ante US$379 milhões, ou US$ 2,39 por ação um ano antes. A receita disparou 61 por cento, a US$ 2,49 bilhões.
Com os mercados financeiros em espiral ascendente, a gigante de US$ 3,6 trilhões criada quando o presidente-executivo, Laurence Fink, comprou a unidade de investimentos do Barclays por US$ 15 bilhões apenas um ano atrás, finalmente parece estar se pagando para os investidores.
"As pessoas podem ver que eles conseguiram executar e integrar todas essas plataformas agora", afirmou Elizabeth Bramwell, gerente da Sentinel Growth Leaders, que detém ações da BlackRock.
"Eles têm a habilidade de oferecer uma diversidade de produtos e de geografias que não têm paralelo."
Os ativos sob gestão do grupo somavam US$ 3,56 trilhões no final do quarto trimestre, um aumento de 6% sobre um ano antes e ganho de 3% durante o trimestre.
De acordo com padrões contábeis mais aceitos, o BlackRock teve lucro de US$ 657 milhões no trimestre ante US$ 256 milhões um ano antes.
Além de possuir ações de companhias brasileiras, o BlackRock foi escolhido na semana passada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ser o gestor de um novo fundo formado por ações de empresas que compõem o Índice de Carbono Eficiente (ICO2), que terá cotas na Bovespa.
Por Aaron Pressman