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Lucro do Itaú cresce 96,65% em 2007 e supera Bradesco

Banco registrou lucro líquido de R$ 8,473 bilhões e encerrou o ano com patrimônio de R$ 28,969 bilhões

Por Silvia Araújo , Silvia Fregoni e da Agência Estado
Atualização:

O banco Itaú registrou lucro líquido consolidado de R$ 8,473 bilhões em 2007, mostrando evolução de 96,65% sobre 2006. O lucro por ação foi de R$ 3,53. O resultado anual superou os R$ 8,010 bilhões contabilizados pelo Bradesco no mesmo período. O Itaú encerrou o exercício de 2007 com ativos totais de R$ 294,876 bilhões e patrimônio líquido de R$ 28,969 bilhões. Carteira de crédito O Itaú fechou o ano passado com carteira de crédito, incluindo avais e fianças, de R$ 127,589 bilhões, o que representa crescimento de 36,2% em relação ao ano anterior. Desconsiderando as operações do BankBoston no Chile e Uruguai, que foram consolidadas apenas em 2007, a expansão da carteira atingiu 27,6%. No quarto trimestre, a carteira total avançou 11,9% na comparação com o trimestre anterior. Segundo o Itaú, a carteira de pessoa física cresceu 10,7% sobre o terceiro trimestre e 34,8% no ano, para R$ 54,416 bilhões. As operações de financiamento de veículos mantiveram um forte ritmo de expansão, com acréscimo de 15,9% no trimestre e 64,4% no ano. As operações de cartões de crédito evoluíram 15,4% e 18,9%, respectivamente. No segmento corporativo, a carteira de crédito cresceu 13,1% sobre o terceiro trimestre e 23,6% em 2007. Destacaram-se tanto as operações para as grandes companhias (alta de 14,4% no trimestre e 18,0% no ano) quanto os empréstimos e financiamentos para micro, pequenas e médias empresas (expansão de 11,0% e 34,0%, respectivamente). As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa no quarto trimestre foram 4,1% menores que as registradas no terceiro trimestre. De acordo com o Itaú, essa redução decorreu da menor constituição de provisões, devido à melhora da qualidade do crédito das novas safras. Ainda no trimestre, foram recuperados R$ 270 milhões em créditos anteriormente baixados como prejuízo. O processo de melhora dos indicadores de inadimplência da carteira de crédito teve continuidade no quarto trimestre. O índice que mede as operações vencidas há mais de 60 dias sobre a carteira total caiu de 4,7% no terceiro trimestre para 4,4% no último trimestre do ano, influenciado pela melhora do risco das operações de pessoa física. (Texto ampliado às 8h45)

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