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Lucro do Unibanco sobe e atinge R$ 1,42 bi no semestre

Por ALINE CURY ZAMPIERIE E SÍLVIA FREGONI
Atualização:

O Unibanco registrou lucro líquido de R$ 1,422 bilhão no primeiro semestre de 2007, um aumento de 33,1% sobre o R$ 1,068 bilhão de igual período de 2006. O resultado da intermediação financeira antes da provisão subiu 12%, para R$ 5,391 bilhões, e as provisões para perdas com créditos caíram 18,4%, para R$ 1,069 bilhão. O resultado da intermediação financeira cresceu 23,3%, para R$ 4,322 bilhões, e o resultado operacional antes de efeitos não recorrentes foi de R$ 1,984 bilhão, com alta de 16,5%. O retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu 29,3% no semestre e 25,1% excluindo o efeito dos eventos não recorrentes, rentabilidade superior à apresentada no mesmo período de 2006, de 23,6%. A carteira de crédito total mostrou evolução de 23,2% em 12 meses, atingindo R$ 51,644 bilhões em junho de 2007. "Esse crescimento evidencia a aceleração do avanço da carteira de crédito total após um período de maior restrição na concessão de crédito nas empresas de financiamento ao consumo, especialmente entre meados de 2005 e o final do terceiro trimestre de 2006. Destacaram-se a carteira de consignado, financiamento de automóveis e a carteira de cartões de crédito", diz o banco em relatório. Trimestre O lucro líquido do Unibanco no segundo trimestre do ano foi de R$ 841 milhões, o que significa um crescimento de 53,5% em relação ao mesmo período de 2006. Desconsiderando-se os eventos não recorrentes, o resultado foi de R$ 638 milhões, com evolução de 16,4%. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio alcançou 35,9% no segundo trimestre consolidado e 26,7% no mesmo período sem os efeitos extraordinários. O resultado da intermediação financeira cresceu 20,4%, para R$ 2,076 bilhões. A receita de prestação de serviços subiu 3,9%, para R$ 910 milhões. As despesas de pessoal e administrativas somaram R$ 1,417 bilhão, com aumento de 5,2%. O Unibanco alcançou R$ 130 bilhões em ativos totais, com variação de 32,0% em relação ao segundo trimestre de 2006. O crescimento é explicado, principalmente, pela evolução da carteira de crédito e das contas de títulos e valores mobiliários e carteira de câmbio.

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