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Lucro do Votorantim Celulose cai 33% no 1o trimestre

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Por Redação
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A Votorantim Celulose e Papel anunciou nesta quinta-feira que encerrou o primeiro trimestre com queda de 33 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi pressionado pela valorização do real, que impacta exportações, e por queda na geração de caixa. A companhia teve lucro líquido de 110 milhões de reais nos primeiros três meses de 2008, contra ganho de 163 milhões de reais no primeiro trimestre de 2007. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 208 milhões de reais, queda de 21 por cento frente ao obtido um ano antes. A margem ficou em 35 por cento, um ponto percentual menor que no primeiro trimestre de 2007. A queda no Ebitda deveu-se "principalmente em função da saída de (unidade) Luiz Antonio, da venda de Mogi das Cruzes e da não consolidação da joint-venture em Jacareí, combinados ao impacto negativo da apreciação do real nos preços de celulose e de exportação de papel", informou a companhia em relatório ao mercado. "Estes efeitos foram parcialmente compensados por menores despesas logísticas de exportação de papel, maior preço de celulose em dólares e melhor mix de papel", acrescentou a empresa. A VCP teve receita líquida de 594 milhões de reais, um recuo de 18 por cento em relação ao verificado entre janeiro e março do ano passado. O faturamento com mercado externo caiu 17 por cento e as receitas no mercado interno recuaram 19 por cento. A empresa teve vendas de celulose de 307 mil toneladas no primeiro trimestre, crescimento de 20 por cento sobre igual período do ano passado, mas as vendas de papel caíram 45 por cento, para 87 mil toneladas no período. (Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; Edição de Vanessa Stelzer)

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