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Lula discute segurança alimentar com líderes na sede da FAO

Brasil apresentou projeto de desenvolvimento agrícola da Embrapa que vem sendo transferido a países africanos

Por Andrei Netto e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo, 15, com líderes políticos para uma reunião de trabalho sobre o Desenvolvimento da Agricultura na Savana Africana. O encontro foi o primeiro compromisso oficial externo do chefe de Estado brasileiro em Roma, na Itália, onde a delegação participará nesta segunda-feira da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar.

 

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O governo brasileiro apresentou nesse evento os projetos de desenvolvimento agrícola do cerrado, cujo conhecimento vem sendo transferido a 25 países da África, como Angola, Moçambique e Gana, por meio de programas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em regiões de savana. O evento teve a participação do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), Jacques Diouf, e chefes de Estado africanos.

 

O evento antecedeu a conferência desta segunda-feira, da qual devem participar mais de 60 líderes políticos de todo o mundo. O tema de 2009 é a coordenação global para o combate à fome. Também nessa segunda o presidente Lula deve receber uma homenagem da Action Aid International. A ONG vai apresentar um levantamento – baseado em dados oficiais, mas também em organismos internacionais – sobre a eficácia das políticas públicas de enfrentamento da miséria, no qual conclui que o Brasil é exemplo para o mundo.

 

“Fizemos um estudo comparativo sobre as políticas de segurança alimentar de todos os países do mundo. E, entre os países em desenvolvimento, o Brasil foi o que, disparado, teve a melhor eficácia no combate à fome”, justificou Adriano Campolina, diretor internacional da Action Aid, citando políticas de combate à fome e de estímulo à agricultura familiar no Brasil. “A redução da fome foi extremamente substancial, rápida e sustentável. Mais de 10 milhões de famílias saíram da pobreza extrema, e este número é substancial. Não são mais pessoas subnutridas.”

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