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Lula diz que licitações de estradas favorecem o usuário

Por Milton da Rocha Filho
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, no seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", o novo sistema de licitação para rodovias lançado pelo seu governo e que privilegia o vencedor pelo preço mais baixo no pedágio. Lula polemizou ao dizer que o usuário na rodovia Dutra, vai pagar R$ 7,00, e na Fernão Dias, licitada agora, ele pagará R$ 0,99. "Ele vai perceber que há uma diferença e vai começar a cobrar, e o governo, seja federal ou estadual, vai ter que sempre trabalhar mais, tentando atingir a perfeição para que o usuário seja o beneficiado", disse. E arrematou: "Há uma demonstração inequívoca de redução do valor do pedágio a cada 100 quilômetros em comparação ao leilão feito no passado. E isso, eu acho que muda a história dos leilões no Brasil para efeito de concessão das estradas". Lula disse que é importante lembrar que as empresas chegaram a oferecer deságio de até 65% e que o leilão atendeu ao objetivo do governo que era tornar o pedágio o mais barato possível para o usuário. "Eu acho que nós conseguimos. Há uma demonstração inequívoca de redução do valor do pedágio a cada 100 quilômetros em comparação ao leilão feito no passado. E isso, eu acho que muda a história dos leilões no Brasil para efeito de concessão das estradas", avaliou o presidente. Lula afirmou ainda que a credibilidade do Brasil perante o investidor externo está mudando para melhor. Ele explicou que fez uma reunião com dez empresários norte-americanos, junto com dez empresários brasileiros, "para que a gente estabeleça uma relação mais séria, uma relação que não seja de subserviência, uma relação que não seja, sabe, de achar que alguém é mais esperto que o outro. Mas uma relação em que as pessoas acreditem que nós estamos fazendo jogo sério, que nós queremos que o Brasil dê certo". Em seguida, o presidente fez um apelo ao povo brasileiro: "se a gente não acredita na família da gente, se a gente não acredita na religião da gente, se a gente não acredita no time da gente, quem vai acreditar? Ora, se a gente não acreditar no Brasil, o Brasil pode não dar certo, porque ninguém dá certo com descrença. É preciso que a gente acredite que o Brasil está vivendo um novo momento. Um momento de seriedade, um momento em que a economia está arrumada, um momento em que o mercado interno está crescendo, ou seja, um momento em que o Brasil pode definitivamente dar um grande passo para se transformar em uma das grandes economias do mundo", concluiu o presidente da República.

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