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Lula diz que medidas são importantes embora pareçam poucas

Presidente destacou a relevância das medidas após mais um ano de crise econômica internacional

Foto do author Adriana Fernandes
Por Adriana Fernandes e da Agência Estado
Atualização:

Declarando-se "emocionado" com a apresentação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou há pouco que as medidas anunciadas hoje pelo governo "parecem pouco mas são muito importantes para a consolidação do desenvolvimento do país". "Há quanto tempo não se via, em função da solidez da economia, medidas como essa para o ano seguinte", disse Lula em discurso na última reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

 

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O próprio Mantega Mantega, provocou risos entre os participantes da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) ao comentar que Lula o chamou de "mão-de-vaca" por ter liberado R$ 80 bilhões ao BNDES para uma nova linha de financiamento de crédito para o setor produtivo. A linha estava sendo anunciada pelo ministro, quando Lula, sentado à Mesa do Conselho, riu e colocou as duas mãos na cabeça. No ano passado, o governo havia concedido empréstimo de R$ 100 bilhões ao BNDES.

 

Lula destacou a importância das medidas depois de um ano após a crise econômica. Lembrou que em 22 de dezembro do ano passado teve que ir à televisão para incentivar a população a consumir. Aproveitou para criticar as federações de comércio que, segundo ele, é quem deveriam ter feito a propaganda de incentivo ao consumo. Em tom irônico, Lula criticou as federações por publicarem pesquisas mostrando que a população está com medo de consumir sem uma estratégia para reverter a situação.

 

Disse que fez apologia do consumo, coisa que não era habitual para ele e, em tom de brincadeira, contou que fazia parte da "sociedade alternativa" que não era favorável ao consumismo. O presidente, que afirmou ano passado em entrevista à revista Piauí que não lê jornais, disse que vai ver como amanhã a imprensa vai publicar as medidas anunciadas hoje definidas por ele como "muito importantes".

 

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