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Lula faz previsão otimista sobre produção de gás até 2008

Lula disse ainda que o governo testará termelétricas a álcool.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil vai produzir, até 2008, praticamente a mesma quantidade de gás natural que importa atualmente da Bolívia. A informação foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje (22) no programa de rádio Café com o Presidente. Lula disse ainda que o governo testará termelétricas a álcool. "Será uma extraordinária revolução porque vai aumentar a produção de álcool. Nós já estamos exportando muito, mas agora vamos consumir mais internamente e isso vai nos dar também independência", afirmou. Segundo o presidente, com a produção de biodiesel, álcool e agora também a entrada do H-Bio (mistura de óleo vegetal ao diesel), o País se tornará uma potência energética. "Eu tenho dito e repetido várias vezes que o Brasil no século 21 será a maior potência energética do planeta", destacou. Biodiesel Lula também salientou que "a extração do biodiesel da mamona, do óleo de dendê, do girassol, do caroço de algodão e da soja vai permitir que se tenha um aumento de produtividade no campo, que a gente tenha uma garantia efetiva de tranqüilidade para os produtores dessas oleaginosas e que a Petrobras assuma definitivamente a responsabilidade de cuidar não apenas do petróleo, mas de cuidar também dessas outras coisas que significam energia e soberania para o Brasil". O presidente também admitiu que o Pais poderá usar mais de um milhão de toneladas na produção do biodiesel. "Eu acho que nós vamos utilizar muito mais do que isso, porque vai chegar o momento em que nós estaremos misturando o óleo porque nos interessa deixar de importar óleo diesel". Segundo Lula o diesel brasileiro vai ser de melhor qualidade porque vai ser refinado junto com o petróleo. "Pode baratear o preço para o consumidor, pode dar aos produtores de soja, de mamona uma certa garantia de mercado. Ou seja, não ficam dependendo apenas das exportações. Nós poderemos vender esse óleo para outros países e nós poderemos consumir muito mais internamente".

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