PUBLICIDADE

Lula impõe concessões de novas hidrelétricas

A intenção do governo é de que os sete pólos comecem a fornecer energia a partir de 2010

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva impôs nesta quarta-feira a concessão de sete novas usinas hidrelétricas que foram arrematadas por empresas do setor no leilão de energia nova realizado em dezembro passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Somadas, essas usinas têm potência instalada de quase 830 megawatts (MW). A intenção do governo é de que elas comecem a fornecer energia a partir de 2010. Todos os contratos de concessão têm validade por 35 anos. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o cronograma dessas usinas está sendo cumprido de acordo com o previsto. O ministério informou que a diferença de tempo de quase sete meses entre o leilão e a assinatura das outorgas - publicadas nesta quarta-feira por meio de decretos no Diário Oficial da União - também estaria dentro do esperado. Confira a relação das usinas: - Usina de Baguari (140 MW): a ser construída no Rio Doce, em Minas Gerais. O projeto foi concedido às empresas do Consórcio Baguari (Cemig, Furnas e Baguari I Geração de Energia Elétrica) - Usina de Batalha (81 MW): essa usina, que foi leiloada com o nome de Paulistas, será construída no Rio São Marcos, na divisa entre Goiás e Minas. A vencedora no leilão que ficou com a concessão é a estatal Furnas. - Usina Foz do Rio Claro (72 MW): será instalada no Rio Claro, em Goiás. A concessão foi outorgada à empresa Foz do Rio Claro Energia S.A. - Usina Passo São João (77 MW): a ser erguida no Rio Ijuí, no Rio Grande do Sul, foi concedida à Eletrosul. - Usina São José (51 MW): também será construída no Rio Ijuí (RS). A concessão é da empresa Ijuí Energia. - Usina Retiro Baixo (82 MW): será construída no Rio Paraopeba, em Minas. A concessão pertence à empresa Orteng Equipamentos e Sistemas. - Usina de Simplício (324 MW): será instalada no Rio Paraíba do Sul, entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. A concessão foi outorgada à estatal Furnas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.