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Lula não deve fechar acordo de moedas em visita a China

Autoridades brasileiras e chinesas dizem que pacto para comércio binacional sem uso do dólar não deve sair

Por Hélio Barboza e da Agência Estado
Atualização:

Brasil e China não devem assinar acordos relacionados a moedas durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, disse uma autoridade da delegação brasileira à agência Dow Jones. Declaração semelhante foi dada por uma autoridade do Banco do Povo da China. Lula iniciou um dia de reuniões com líderes chineses nesta terça-feira, durante as quais, analistas acreditam o presidente brasileiro irá colocar em discussão um plano para eliminar a utilização do dólar no comércio entre o Brasil e a China.

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A visita de Lula, que vem de uma viagem à Arábia Saudita e depois segue para a Turquia, também tem o objetivo de reforçar a cooperação política num momento em que se amplia o papel das principais nações emergentes no combate à crise financeira global.Num artigo publicado na edição desta terça-feira do China Daily, jornal oficial chinês, Lula diz que o fortalecimento das alianças econômicas e diplomáticas com outros importantes países em desenvolvimento é um pilar da política externa do Brasil. "Os desafios sistêmicos que a economia mundial enfrenta sublinham as crescentes responsabilidades das economias emergentes", diz o artigo do presidente brasileiro. "Esforços concertados e diálogo entre os países em desenvolvimento serão exigidos para que sua voz seja cada vez mais ouvida no cenário global." Xie observou que Lula é um forte defensor do aumento do papel dos BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - no cenário internacional. "O colapso econômico atingiu muito duramente o Brasil e há um sentimento geral de indignação que nós percebemos nele (Lula), indicando que isso é culpa dos países ricos", disse o economista. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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