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Lula: não há divergência sem solução com a Argentina

Por Tania Monteiro
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não há divergência entre Brasil e Argentina que não possa ser solucionada e que nada melhor do que os dois países se sentarem e encontrarem um denominador comum. Ele se referia às medidas de protecionismo adotadas pelo governo argentino. Em entrevista, após almoço com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, Lula voltou a criticar o protecionismo de países desenvolvidos - insistindo que isso só agrava a crise - e esclareceu que voltou atrás da decisão de criar barreiras à Argentina porque prefere conversar em vez de tomar medidas punitivas. A reunião será realizada nesta tarde, no Palácio do Itamaraty, entre ministros brasileiros e argentinos. Lula disse que na reunião do G-20 (grupo de 20 grandes economias), no dia 2 de abril, em Londres, ele vai condenar o protecionismo e lembrar que foram os países desenvolvidos que criaram a doutrina do mundo globalizado e do livre comércio. Ele disse que vai defender, também, que os países em desenvolvimento querem o livre comércio que foi empregado pelos países desenvolvidos nos últimos 45 anos. O presidente defendeu também que a Rodada Doha, de negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio, seja concluída. Tanto no discurso quanto na entrevista, no Palácio do Itamaraty, Lula e Uribe defenderam a necessidade de integração entre os países da região.

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