PUBLICIDADE

Publicidade

Lula pede a Koizumi retomada dos investimentos japoneses

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje ao primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, a retomada dos investimentos japoneses no Brasil, lembrando que os japoneses ajudaram a criar o parque industrial brasileiro. "Queremos voltar a ser o destino preferencial dos empreendimentos japoneses que, no passado, tornaram nossas relações exemplares", afirmou. "Queremos que o Japão volte a ser fonte de investimentos e conhecimentos que permitirão ao Brasil vencer desafios do mundo de hoje". Lula disse que o momento é propício para aumentar o intercâmbio bilateral, pois o Brasil está saneando suas contas públicas, aprimorando as regras e reduzindo as vulnerabilidades externas. Segundo o presidente brasileiro, Brasil e Japão têm "indiscutível vocação" para ocupar assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. "É conhecida a nossa disposição para aceitar essa responsabilidade", disse. "Por isso, é natural que Brasil e Japão se apóiem mutuamente nesse processo, inadiável, de atualização das instituições das Nações Unidas". O primeiro-ministro observou que os dois países podem cooperar nos setores de energia e de infra-estrutura. Ele relatou que a situação econômica do Japão se recupera bem e que o ambiente para reativação das relações econômicas entre os dois países tem tido melhoras sensíveis nestes dias. "O Japão e o Brasil têm interesses comuns em vários temas, e estou certo de que os dois países poderão cooperar cada vez mais como parceiros globais", afirmou. Convidado pela embaixada japonesa para participar do almoço de hoje no Itamaraty, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de bronze em Atentas, foi apresentado por Lula a Koizumi. O premier japonês já havia manifestado o desejo em conhecer o brasileiro, depois de acompanhar pela TV o maratonista ser atacado por um fanático irlandês e ter terminado a prova em terceiro lugar.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.