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Lupi: crise deve afetar emprego no 2º semestre de 2009

Por Isabel Sobral
Atualização:

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou hoje esperar para este ano a abertura de 2,1 milhões de novos empregos formais na economia brasileira, elevando a sua última previsão que era de 1,8 milhão de postos formais (com carteira assinada). O otimismo do ministro baseia-se no fato de o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ter registrado, de janeiro a setembro, o saldo recorde de 2,086 milhões de empregos criados, tornando-se a primeira vez que essa marca é ultrapassada em um único ano. "Nesse número (nova previsão) eu considero o mês de dezembro, que tradicionalmente é negativo na geração de emprego", disse. Para 2009, o ministro informou que prevê a criação de pelo menos 1,8 milhão de novos empregos na economia formal. Para Lupi, a crise financeira internacional só deve se refletir no Brasil com mais intensidade no segundo semestre do ano que vem e basicamente nos setores econômicos fortes na exportação. Para ele, a atual oscilação das bolsas está mais influenciada pela "especulação". "Os indicadores econômicos brasileiros são sólidos e os investidores vão verificar com o tempo que o Brasil é o melhor lugar para se investir", disse Lupi.

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