
05 de junho de 2009 | 08h33
Segundo especialistas, a indústria de alimentos é a grande aposta de geração de empregos com carteira assinada em maio. A recuperação da indústria, que foi muito prejudicada pela crise econômica mundial, entretanto, ainda é uma incógnita para quem acompanha de perto o mercado de trabalho.
O professor da USP, José Pastore, disse que a indústria de alimentos é sempre a última a sentir qualquer crise financeira e, além disso, tradicionalmente, nos meses de maio tem continuidade o aumento no ritmo de novas contratações que normalmente se inicia em abril, impulsionado pelos ciclos agrícolas. "Existe essa sazonalidade positiva nesse bimestre", disse. Em outros setores da indústria, entretanto, Pastore alertou que ainda pairam dúvidas e preocupações. "Os segmentos de bens de capital (máquinas e equipamentos) foram os que mais sofreram com a crise e ainda não se recuperaram totalmente por causa da falta de encomendas?, afirmou. Ele lembrou ainda que há uma ociosidade muito grande no uso da capacidade instalada pela indústria em geral, o que leva a baixos investimentos e poucas contratações de mão de obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato