O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a defender nesta quarta-feira, 14, a exigência de contrapartida das empresas que forem beneficiadas com algum tipo de ação, por parte do governo, que implique em renúncia, para a União, de recursos públicos. "Nossa intenção, além de ajudar as empresas a passarem por essas dificuldades, é garantir os empregos. E estamos analisando tecnicamente que tipo de sanção e como isso pode ser feito", afirmou o ministro. Veja também: Governo estuda punição a empresa que demitir por causa da crise Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica Dicionário da crise Lições de 29 Como o mundo reage à crise O ministro reafirmou que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) pode autorizar a ampliação em mais duas parcelas do pagamento do seguro desemprego aos trabalhadores mais afetados por demissões. "Mas temos que ter muita tranquilidade, porque essa ampliação tem que ser pontual. E somente com os dados fechados (Caged) de 2008, teremos uma radiografia dos setores econômicos", disse o ministro. Lupi embarcou para o Chile, onde participará de reuniões da Organização Internacional do Trabalho, que vai discutir a situação mundial do mercado de trabalho. Ele confirmou que na próxima segunda-feira, 19, deve divulgar o resultado do cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativo a dezembro e o acumulado de 2008.