SÃO PAULO - O Magazine Luiza, em parceria com a Claro, lança hoje o Chip Luiza. Trata-se de um chip "co-brand" com plataforma multioperadora e destinada aos clientes do serviço pré-pago. Por meio da parceria com a Claro, os usuários do Chip Luiza poderão acessar gratuitamente as redes sociais no site da própria operadora e do Magazine Luiza e os e-mails pelo e-Claro, facilitando o acesso dos clientes pré-pagos aos serviços digitais.
Além disso, o chip dará outros benefícios, como acesso a ofertas especiais e conteúdo da rede varejista, assim como recarga em dobro, realizando-a diretamente no menu do celular.
Outra novidade do chip é a interação via smart message - toda a mensagem enviada aos usuários do Chip Luiza trará alguma interação embutida, como aceitar ou não uma oferta especial, saber mais sobre determinado produto, acessar o site da varejista ou até mesmo fazer compras.
O Brasil possui atualmente 257 milhões de linhas de celulares ativas, sendo que 81% são pré-pagas. Destas, somente 17% têm acesso à internet, segundo dados do site Teleco, especializado em telecomunicações.
Um milhão de chips
As empresas esperam vender um milhão de unidades do chip em um ano. "A expectativa é atingir esse número muito antes disso, mas temos essa meta inicial", afirmou Frederico Trajano, diretor de Marketing da Magazine Luiza.
A diretora de Serviços de Valor Agregado da Claro, Fiamma Zarife, conta que a meta é "bastante factível de ser alcançada no médio prazo, visto o perfil dos clientes da varejista, parecido com o foco da operadora para o chip customizado. "A Claro tem 63 milhões de usuários ativos, sendo que 81% da base é composta por chip pré-pago e dentro do perfil do Chip Luiza", destacou, há pouco, em coletiva de imprensa para anunciar a parceria com a Magazine Luiza.
Os dois executivos contaram que o projeto levou quase um ano para ser desenvolvido e que os problemas recentes de infraestrutura enfrentados pela operadora, que ocasionaram restrição das vendas, não inibiram os trabalhos de criação. "Estamos vendendo horrores de chip da claro. Todas as empresas de telefonia passaram por problemas, assim como no varejo existem algumas dificuldades, mas não acredito que isso tenha arranhado a imagem da empresa. No futuro gostaria de vender apenas o Chip Luiza", disse Frederico Trajano.
Ele destacou que as vendas de celulares é uma das que mais cresce atualmente devido ao interesse dos consumidores por novas tecnologias. Além disso, os serviços móveis podem ser estratégicos para a companhia, uma vez que podem estimular a visita as lojas. "O celular vai ajudar a romper barreiras entre o offline e o online. Ele vai ser híbrido servindo tanto para vender como para incentivar a ida até a loja", aposta o diretor da varejista.
