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Maia afirma ser 'muito difícil' votar a Previdência antes do recesso parlamentar

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que tentar aprovar a proposta no plenário sem ter garantido os 308 votos favoráveis dos deputados é 'ruim para o Parlamento e para o Brasil'

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reconheceu nesta segunda-feira, 11, ser difícil colocar para votação a reforma da Previdência na semana que vem

+ CONFIRA COMO FOI O FÓRUM REFORMA DA PREVIDÊNCIA Maia não apresentou na conversa de hoje o mesmo ânimo da semana passada em relação à aprovação da reforma. Disse que está e vai continuar trabalhando dobrado para tentar aprovar o texto das mudanças nas regras da aposentadoria ainda este ano.

Rodrigo Maia (à esq.) teve nova reunião com o presidente Michel Temer sobre pauta econômica na Câmara dos Deputados Foto: Wilson Junior/Estadão

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No entanto, o presidente da Câmara disse acreditar que até a próxima quarta-feira possa ser possível reunir os 308 votos necessários para aprovar a reforma. Mas ponderou que, se não for aprovada neste ano, terá que passar no ano que vem. “A reforma da Previdência só sairá da pauta quando for aprovada. Se não for aprovada neste ano terá que passar no ano que vem”, disse. 

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Maia considera que não vale à pena levar para votação a proposta se não tiver certeza do apoio dos deputados. "Não é bom para o Parlamento e muito menos para o Brasil ter um resultado da votação muito ruim", disse. 

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Empenho. Maia disse que recebeu hoje pela manhã ligação do presidente Michel Temer dizendo que vai se reunir com os líderes e contar os votos um a um para ver qual a distância que há dos 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência para tentar colocar na próxima terça-feira a proposta em pauta.

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“Eu acho que todos aqueles que têm responsabilidade com as próximas gerações tem que se empenhar como eu estou me empenhando”, disse o deputado. Para ele, se a expectativa for de derrota, o resultado será pior do que aquele projetado antes da votação. “Por isso temos dialogado com principais líderes e eu vou me empenhar pessoalmente para que a gente construa uma maioria de mais de 308 votos já na próxima semana”, afirmou. 

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