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Maia diz que Câmara deve votar até amanhã ampliação de auxílio emergencial

Presidente da Câmara dos deputados disse que a maior parte do texto é positiva

Foto do author Marlla Sabino
Por Camila Turtelli e Marlla Sabino
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que deve colocar em votação até amanhã, 7, projeto do Senado que ampliou o auxílio-emergencial de R$ 600 para outros grupos que não teriam direito ao auxílio pela proposta original. 

"Até amanhã esse assunto estará resolvido e vai a voto”, disse Rodrigo Maia Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - 1/10/2019

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Se esse texto for aprovado pelos deputados, mães adolescentes e trabalhadores informais que, em 2018, tiverem rendimentos acima de R$ 28 mil, hoje excluídos da ajuda, serão contemplados. 

A proposta também dobra o valor pago a homens solteiros que sejam chefes de família. Eles poderão sacar duas "cotas" por mês, ou seja, R$ 1,2 mil. Mulheres nessa mesma situação familiar já estavam incluídas no auxílio.

“Claro que nós vamos votar até amanhã a proposta do Senado, a maior parte do texto é positiva. Mas até amanhã esse assunto estará resolvido e vai a voto”, disse.  

Maia ainda criticou o "monopólio" da Caixa no pagamento do benefício.  “Tudo concentrado na Caixa Econômica. Acho que é até um desrespeito ao trabalho de tantas pessoas nos CRAS (Centro de Referência à Assistência Social)”, disse. “Acho que a integração desse trabalho com outros bancos, máquinas de pagamento e município é muito importante”, afirmou.  

O projeto aprovado pelo Senado também cria a possibilidade de um "Programa de Auxílio Emprego", autorizando o Executivo a firmar acordos com empresas ou pessoas físicas empregadoras para ajudar no pagamento dos funcionários.

Essa autorização possibilita que o Executivo, enquanto durar o estado de calamidade pública, se responsabilize por até três salários mínimos por trabalhador – dentro do salário que ele já receberia. Para isso, será preciso que o empregador se comprometa a não demitir o funcionário nos 12 meses posteriores ao fim do auxílio. 

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