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Maia se reúne com agricultores que fazem greve de fome contra a reforma da Previdência

O presidente da Câmara garantiu a eles que a proposta que deve ir à votação no plenário não vai tratar da aposentadoria rural e do benefício de Prestação Continuada

Por Isadora Peron
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu nesta terça-feira, 12, com um grupo de agricultores que faz greve de fome contra a reforma da Previdência.

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Maia ouviu os argumentos dos manifestantes e garantiu a eles que a proposta que deve ir à votação no plenário não vai tratar da aposentadoria rural e do benefício de Prestação Continuada, conhecido pela sigla BPC, que paga um salário mínimo a idosos sem  aposentadoria e a deficientes com baixa renda.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, visita um grupo de pequenos agricultores em greve de fome contraa votaçãoda reformada Previdência. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O presidente da Câmara também disse ao grupo, formado por seis pessoas, que iria “acelerar um pouquinho” a decisão sobre se iria pautar ou não a reforma este ano, para que eles pudessem encerrar a greve de fome o mais breve possível.

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Após a conversa com os manifestantes, Maia afirmou à imprensa que está mantida a decisão de votar a reforma este ano, mas que isso não acontecerá caso o governo não consiga os 308 votos necessários para aprovar a proposta. “Se nós não tivermos os 308 votos, vamos fazer uma construção para que a gente possa voltar aqui em fevereiro e votar a matéria”, disse.

Ele também anunciou que, em um ato simbólico, irá votar a favor das mudanças nas regras de aposentadoria. Por ser presidente da Casa, ele não precisa participar das votações. “Eu pretendo sair da presidência (momentaneamente) e dar o meu voto a favor da reforma para deixar claro a minha responsabilidade com o Brasil e da minha responsabilidade com o equilíbrio fiscal neste País”, disse.

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