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Maior desemprego pode gerar crise social, diz Banco Mundial

Robert Zoellick disse ao jornal 'El País' que crise econômica pode se tornar crise do desemprego

Por Deise Vieira e da Agência Estado
Atualização:

O aumento do desemprego causado pela crise econômica mundial pode acabar gerando uma grave crise social, afirmou Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, segundo o jornal El País.

 

 

Desemprego na Europa

 

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O desemprego no Reino Unido, com base na medida da Organização Internacional do Trabalho (OIT), subiu para 2,2 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano e atingiu o maior nível desde o último trimestre de 1996, informou nesta terça-feira, 12, o Escritório Nacional de Estatísticas. A taxa de desemprego correspondente alcançou 7,1% no Reino Unido.

 

A economia da Grã-Bretanha teve a maior retração desde 1979 no primeiro trimestre, quando o gasto do consumidor teve a maior queda desde 1980 e as empresas usaram estoques em ritmo recorde. Segundo a Agência Nacional de Estatísticas, o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 1,9% em relação aos trimestre anterior.

 

EUA

 

O número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu em 75 mil na semana encerrada no dia 9 de maio, para 6,662 milhões, no maior nível desde que o governo dos EUA começou a acompanhar os pedidos, em 1967. A taxa de desemprego referente aos trabalhadores com direito ao benefício e que estão recebendo o auxílio-desemprego atingiu 5%, a maior taxa desde 25 de dezembro de 1982, subindo de 4,9% na semana anterior.

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