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Maior pane ocorreu em julho do ano passado

Procon-SP criou um formulário eletrônico para os clientes do Speedy reclamarem de problemas

Por Renato Cruz
Atualização:

A maior pane do Speedy aconteceu em julho de 2008, quando os clientes da banda larga da Telefônica ficaram sem serviço por 36 horas. A empresa apontou o defeito em um roteador (equipamento responsável pelo controle do tráfego de internet) em Sorocaba (SP) como a causa do problema. Em abril deste ano, o Speedy sofreu outra pane, ficando instável por vários dias. Naquela ocasião, a Telefônica indicou a ação de criminosos virtuais como a causa do problema. No mês passado, houve um novo apagão do Speedy, que atingiu usuários em diversos pontos do Estado por várias horas, levando o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, a pedir desculpas públicas alguns dias depois. O caladão mais recente atingiu a telefonia fixa, há duas semanas. Às 9h do último dia 9, os telefones deixaram de fazer e receber chamadas. De acordo com a própria companhia, 95% dos casos foram resolvidos até as 11h30. Alguns clientes, porém, ficaram o dia todo sem telefone. Os problemas do Speedy de abril e de maio foram muito parecidos. A Telefônica enfrentou instabilidade em seus servidores de nome de domínio (DNS, na sigla em inglês). Essas máquinas transformam os nomes de sites digitados pelos usuários em endereços numéricos usados pelo protocolo de internet, responsável pelo funcionamento da rede mundial. No começo do mês, a Telefônica entregou à Anatel um laudo do CPqD (centro de pesquisas que fazia parte da Telebrás) sobre os motivos da pane de abril. O laudo apontou como causa "ações deliberadas e de origem externa" e problemas de software e de configuração de sistemas. A Telefônica é a segunda maior operadora de banda larga do País, com 2,657 milhões de assinantes em março, segundo a consultoria Teleco, com um crescimento de 22,6% em 12 meses.

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