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Manifestantes marcham nas ruas de Zurique contra a presença de Trump

Acompanhadas por um cordão de policiais, centenas de pessoas cantavam slogans, batiam palmas e carregavam bandeiras com frases anticapitalismo; um dizia 'Joguem Trump no lixo (Dump the Trump)'

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Por Redação
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Centenas de manifestantes, alguns com o rosto coberto, marcharam pelas ruas de Zurique contra o Fórum Econômico Mundial e a presença do presidente americano, Donald Trump, em Davos. Acompanhados por um cordão de policiais, os manifestantes cantavam slogans, batiam palmas e carregavam bandeiras com frases anticapitalismo. Um dizia “Joguem Trump no lixo (Dump the Trump)”, outro “Esmaguem o WEF (sigla em inglês para Fórum Econômico Mundial). No caminho canhões de água estrategicamente colocados, mas até o fechamento desta edição, não havia ocorrido nenhum conflito direto entre manifestantes e forças de segurança.

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Entre delegados do evento, 21% são mulheres. Apesar dos vários debates sobre assédio sexual, igualdade salarial e o fato de este ano ser copresidido por mulheres, o Fórum Econômico Mundial, com apenas 21% de delegadas, segue sendo dominado por homens. “Espero que possamos demonstrar que, mesmo sem testosterona, é possível encontrar soluções para os problemas do mundo”, disse Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI. 

Itália é ponto fora da curva, avalia Rogoff. A Itália é um ponto fora da curva diante do forte crescimento das economias europeias e não conseguirá acompanhar o potencial aumento global das taxas de juros, de acordo com o professor de economia Kenneth Rogoff, da Universidade de Harvard. Durante o Fórum Econômico Mundial ele afirmou que o sistema político italiano não conseguiu se reformar e lidar com questões econômicas.

Para Índia, protecionismo avança sobre globalização. O protecionismo está ganhando espaço e a globalização está perdendo seu encanto, mas a Índia está aberta para negócios, disse o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, ontem no Fórum Econômico Mundial. Modi está liderando uma grande delegação do governo e de empresas do país na cúpula em Davos, sendo o primeiro premiê indiano a fazer isso em 21 anos, buscando apresentar a Índia como uma potência de rápido crescimento econômico e possível motor do crescimento global.

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