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Manifestantes protestam contra licitação de áreas da ANP

 Petroleiros e MST acampam e impedem entrada de funcionários no Ministério das Minas e Energia

Por Sabrina Valle e da Agência Estado
Atualização:

RIO DE JANEIRO - O sindicato de petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) protesta, nesta segunda-feira, 13, com apoio dos movimentos sociais, contra a 11ª rodada de licitação de áreas exploratórias da Agência Nacional do Petróleo (ANP), com início previsto para a terça-feira, 14. Mais de cem manifestantes, segundo a assessoria de imprensa do Sindipetro-RJ, ocupam o saguão de entrada da ANP, no Rio, e se espalham pela calçada em frente à sede, com carro de som. Eles pedem para serem recebidos pela direção da agência, em manifestação para barrar a realização do leilão. Também foi convocado protesto na sede do Ministério das Minas e Energia, em Brasília. Militantes do Movimento dos Sem Terra (MST), eletricitários, petroleiros e sindicalistas bloquearam a entrada principal do Ministério de Minas e Energia (MME). A manifestação conta com um carro de som e os integrantes gritam palavras de ordem contra a 11.ª Rodada de leilão de blocos exploratórios de petróleo, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. Os manifestantes chamam a ocupação de "acampamento permanente" na frente do MME. "Precisamos desde já retomar a campanha do petróleo e impedir a entrega da nossa maior riqueza. O petróleo tem de estar a serviço do pagamento da divida social com o povo brasileiro", disse o Sindipetro-RJ, em nota. "No Brasil, nosso governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobras acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas", diz a nota.

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