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Manioca lança novos produtos para recuperar queda no faturamento

Recuo nas vendas veio principalmente dos grandes restaurantes de São Paulo, que ficaram fechados em razão da pandemia

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Novos produtos e foco em vendas por e-commerce estão ajudando a Manioca a recuperar parte da queda do faturamento registrado no ano passado, de 15% em relação aos R$ 900 mil faturados em 2019. O recuo veio principalmente das vendas para grandes restaurantes de São Paulo, que ficaram fechados por vários meses em razão da pandemia.

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Para este ano as expectativas são melhores. A startup que desenvolve e produz especiarias como molhos, temperos, farinhas, geleias e granola usando produtos locais conseguiu captar R$ 1 milhão no Althelia Biodiversity Fund (ABF), fundo privado brasileiro gerido pela Althelia Funds. Com o aporte, poderá diversificar ainda mais as linhas de produtos, ampliar a produção e investir na distribuição por todo o País.

“Há duas semanas colocamos nossos produtos nos marketplaces da Amazon, Americanas.com, Submarino e Magalu”, informa Joanna Martins, fundadora e sócia da Manioca, com sede em Belém (PA). Antes, os produtos da marca começaram a ser distribuídos pelo Mercado Livre e, diante dos bons resultados, Joanna decidiu ampliar a oferta para outras plataformas digitais.

A startup desenvolve e produz especiarias como molhos, temperos, farinhas, geleias e granola usando produtos locais da Amazônia Foto: Divulgação/Manioca

Nova linha de produtos

A matéria-prima usada pela startup é cultivada por 45 famílias ligadas a cooperativas e associações da região que são capacitadas pela empresa e seguem a regra do manejo sustentável.

A Manioca lançou inicialmente uma linha de produtos naturais (tucupi, farinhas e feijão-manteiguinha), uma de geleias de pimenta-de-cheiro, priprioca e taperebá e outra de temperos (molho de tucupi preto e tucupi temperado), além de doce de cupuaçu e licor de flor de jambu.

Neste ano a Manioca iniciou as vendas de granola feita com tapioca, castanha-do-pará, cumaru e cupuaçu e lançou a linha de sementes para temperos de cumaru (substitui a baunilha), castanhas do Pará e puxuri (substitui a noz moscada). Pelo menos mais duas novidades chegam até o meio do ano.

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Também criou uma nova embalagem de 30 ml para seu carro-chefe, o tucupi, para uso como tempero. Antes o produto era vendido em garrafas de 1 litro principalmente para o preparo do tradicional prato local, o pato com tucupi. “O tucupi pode ser usado em pescados, carnes e aves, para marinadas ou no acabamento”, sugere Joanna.

Atualmente, 20% do faturamento da empresa vem das vendas online, pois houve recuperação do mercado próprio de varejo. Com a entrada em novas plataformas, Joanna calcula que essa participação deve chegar a 50% neste ano.

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