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Mantega comemora mudança no FMI, defende linha especial

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Por Redação
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou nesta sexta-feira a decisão do conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) de recomendar mudanças na estrutura de poder de voto para dar mais voz a emergentes. "É uma vitória dos países em desenvolvimento... também é uma vitória do novo diretor do FMI", afirmou Mantega a jornalistas em São Paulo, referindo-se ao diretor-gerente Dominique Strauss-Kahn. Segundo o ministro, a participação do país no FMI subirá de 1,4 para 1,7 por cento. "Parece pouco mas não é", acrescentou Mantega, dizendo que o país continuará pleiteando mudanças junto ao organismo, como a criação de uma linha emergencial para países que estiverem em determinada situação. A idéia é dar mais agilidade ao Fundo quando um país que já adota práticas fiscais consideradas boas, por exemplo, precisar de ajuda. "É uma espécie de cheque especial", disse. Segundo ele, Strauss-Kahn tem simpatia pela proposta. Com o aumento do peso no FMI, o Brasil terá que integralizar 2 bilhões de dólares no organismo dentro de dois a três anos. Em comunicado, o FMI informou nesta sexta-feira que seu conselho executivo "recomendou uma revisão na estrutura de governança da instituição que irá realinhar a cota e o poder de votação de países membros com seus relativos pesos e papéis na economia global". (Reportagem de Aluísio Alves)

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