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Mantega: desaceleração da economia era 'desejável'

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Por Redação
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que a desaceleração da economia revelada pelos números do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre era "desejável" e que os dados indicam um crescimento de 5 por cento este ano. Sobre a elevação expressiva do consumo do governo, também mostrada no PIB, Mantega disse que os dados refletem principalmente o resultado das contas dos Estados e dos municípios. "A desaceleração era desejável", afirmou a jornalistas, acrescentando que os números indicam uma maior "convergência entre a oferta e a demanda". "Não estamos derrubando a demanda, é apenas uma ligeira desaceleração, é jogar um pouco de água na fervura." O país cresceu 5,8 por cento no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado. No quarto trimestre de 2007, a expansão foi de 6,2 por cento nesse tipo de relação. O consumo do governo avançou 4,5 por cento entre o final do ano passado e o início deste, maior taxa desde o início da série. O dado do consumo público, segundo Mantega, "não reflete os gastos do governo federal". Ele argumentou que as despesas da União estão se reduzindo, e que o superávit feito pelo governo federal é maior do que o de Estados e municípios. Para o ministro, a desaceleração da economia é um reflexo direto do aumento da economia feita pelo governo e também de medidas como a taxação do crédito da pessoa física com Imposto sobre Operações Financeiras e o aumento do compulsório sobre depósitos bancários feitos por empresas de leasing. (Reportagem de Isabel Versiani)

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