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Mantega diz que não é ministro "gastador"

Ele afirmou ainda que a redução dos gastos públicos ajuda na queda dos juros. No entanto, essa redução deve ocorrer em gastos que não afetem os programas sociais.

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, hoje que será o principal defensor no governo do cumprimento das metas de superávit fiscal das contas públicas - arrecadação menos as despesas, exceto o pagamento de juros. Ele disse que "de jeito nenhum é um ministro gastador". "Eu fui ministro do Planejamento durante dois anos, no primeiro ano fiz um contingenciamento de R$ 14 bilhões. O ministro do Planejamento é quem executa e eu tenho prática em fazer redução de despesas", disse Mantega, referindo-se às apreensões de analistas com relação à política fiscal. Mantega disse que não deve haver nenhuma preocupação com a questão fiscal, "porque cumpriremos rigorosamente a meta de superávit fiscal". Ele disse que entregará esse serviço. "Essa é uma função básica desse ministério." Ele afirmou ainda que a redução dos gastos públicos ajuda na queda dos juros. "Portanto, nós devemos zelar para que isso aconteça." Mantega disse, no entanto, que essa redução deve ocorrer em gastos que não afetem os programas sociais. "Temos que zelar pelos programas sociais e, ao mesmo tempo, cortar todos os gastos que podem ser reduzidos." Ele disse que vai fazer uma análise detalhada de todos os gastos do governo para ver o que é possível reduzir nas despesas. Equipe Mantega voltou a dizer que os nomes dos integrantes de sua equipe no ministério serão anunciados em breve. Ele não se comprometeu com data para divulgação dos nomes. Ontem, Mantega já havia dito que o anúncio dos nomes será feito ao mesmo tempo.

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