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Mantega diz que o País está crescendo vigorosamente

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, não quis antecipar hoje, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, os números sobre o crescimento do País no segundo trimestre de 2004, que serão anunciados hoje pelo IBGE. O que se sabe é que o crescimento superou as expectivas do governo. O ministro reconheceu, porém, que para o Brasil sustentar esse crescimento é necessário investir mais em infra-estrutura. "O governo está fazendo um esforço grande, colocando os recursos disponíveis, que não são muitos, mas são mais do que em outras épocas para investir nas rodovias brasileiras, nos corredores de exportação, nos portos e aeroportos", afirmou. "O País está crescendo vigorosamente. Vocês não ver os dados que serão anunciados pelo IBGE. O segundo trimestre teve um desempenho favorável. O Brasil já está em crescimento vigoroso, sustentável", acrescentou o ministro. "Nós temos de dar continuidade a isso, e para isso, no orçamento de 2005, vamos começar com uma cifra em torno de R$ 11,5 bilhões. E ainda teremos investimentos excepcionais que virão das conversas com o Fundo Monetário que nos permitirão fazer investimentos fora do gasto primário", disse. Redução dos gastos do custo da máquina O ministro do Planejamento, que encaminha hoje ao Congresso Nacional a proposta de orçamento para 2005, disse que o governo está empenhado em reduzir os gastos do custo da máquina. "Eu vou apresentar hoje para a imprensa um quadro que mostra que a nossa despesa com custeio, aqueles programas que atendem à administração interna, como contratação de serviços de terceiros e contratação de informática, nós diminuímos de 14,1% em 2002 para 12,2% em 2005. É uma curva descendente, nós estamos fazendo um grande esforço de racionalização, novos métodos e portanto com menos recursos (na área administrativa) nós estamos realizando mais programas sociais e mais investimentos". O ministro informou que o orçamento de 2005 será maior em cerca de R$ 45 bilhões, em relação a 2004, em decorrência do crescimento econômico. "O crescimento é uma forma salutar de aumentar a receita do Estado. Nós já estamos criando um círculo virtuoso entre crescimento e o aumento da receita do Estado", disse.

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