29 de maio de 2009 | 13h23
Mantega disse que a Fazenda não cogita mexer no IOF neste momento, principalmente para títulos públicos. "A captação para títulos públicos também é importante para o Tesouro." Segundo o ministro, os recursos externos que estão vindo para o Brasil buscam a Bolsa ou investimentos diretos.
Ele explicou que o ingresso para a Bolsa de Valores deverá proporcionar o aumento de capitais que facilitará a realização da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por empresas brasileiras, o que ele acredita que acontecerá em breve. E estes recursos são os mais baratos para isso, disse.
Já o fluxo de recursos que segue para a renda fixa é baixo, na avaliação do ministro. "Não justificaria neste momento a implantação do IOF." Questionado sobre a posição do governo na eventualidade de uma enxurrada de dólares para o Brasil, Mantega respondeu: "Aí, o governo vai analisar. Hipoteticamente, pode-se pensar sobre qualquer coisa."
Mantega reiterou que o governo não tem interesse em reduzir o fluxo de capitais para o País e citou que a conta financeira "só ficou positiva agora". Ele lembra que outros países tiveram saída de capitais. "O Brasil tem a vantagem de ter entrada de capitais", afirmou. "Portanto, não é o caso de interromper esse fluxo agora."
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