23 de abril de 2010 | 20h00
"É preciso evitar próximas crises e não vamos relaxar até estabelecer uma nova estrutura financeira mundial. Há consenso no G-20 sobre a necessidade de uma reforma financeira, mas entre o BRIC há divergências em alguns detalhes, pois nossos sistemas reagiram diferente à crise", afirmou o ministro em Washington, no início desta noite.
O detalhe ou entrave maior é a possibilidade de uma taxação mundial dos bancos, que os emergentes não querem, e que seriam "insistência de alguns países", como o Reino Unido, disse o ministro. Segundo ele, emergentes em situação econômica mais sólida, como o Brasil, tem sistema financeiro pouco alavancado e não estava envolvido com problemas de hipotecas subprime (segunda linha). Para Mantega, no entanto, é possível aumentar, de um modo geral, a exigência de aporte de capital para operações de maior risco, assim como estabelecer maior controle das operações de derivativos e maior transparência nas transações de balcão. Segundo o ministro, é necessário criar mecanismo que impeçam "operações nebulosas", como as que resultaram nas denúncias de fraude no banco Goldman Sachs.
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