26 de novembro de 2009 | 23h48
Em seus discursos, Mantega e Meirelles ressaltaram que, passado o pior momento da crise financeira internacional no País, o Brasil terá que administrar seu sucesso. Sem citar nomes, o presidente do BC disse ter encontrado um dos mais importantes analistas de mercado durante o evento da Febraban, que revisou para cima a previsão de crescimento do País em 2010. "Eu disse calma, calma, não precisa continuar nesse ritmo", afirmou, provavelmente referindo-se a Otávio de Barros, do Bradesco, que reviu a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, no início desta semana, de 5,4% para 6,1%.
Mantega, por sua vez, disse que a crise mundial foi "virulenta", mas o Brasil não foi pego de "calças curtas". Na avaliação dele, a crise postergou alguns avanços que a economia brasileira vinha alcançando, mas o crédito e a demanda doméstica já foram restabelecidos. O ministro comentou também a decisão de Dubai de pedir seis meses de moratória da dívida do grupo estatal Dubai World, que tem passivos de quase US$ 60 bilhões. A notícia derrubou as bolsas em todo o mundo nesta quinta-feira. "Eu acho que não vai causar nenhum problema no Brasil. O problema já aconteceu no âmbito internacional", afirmou.
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