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Mantega: não vamos mexer na equação fiscal do País

Por ADRIANA FERNANDES E RENATA VERÍSSIMO
Atualização:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esta tarde que as metas de superávit fiscal das conta públicas serão mantidas e cumpridas rigorosamente. "Em nenhum momento vamos mexer na equação fiscal do País", disse. Segundo ele, o governo vai manter a política de responsabilidade fiscal. Em entrevista, Mantega informou que as medidas que serão adotadas pelo governo para cobrir a perdas com o fim da CPMF serão anunciadas na próxima semana. O ministro destacou que as medidas serão adotadas para assegurar as condições favoráveis da economia, para que ela não seja afetada e continue crescendo com vigor e equilíbrio. Ele disse que essas medidas vão minimizar o impacto do fim da CPMF nos investimentos públicos e nos programas sociais do governo. Mantega aproveitou para lamentar que a área de Saúde tenha perdido uma grande oportunidade de ter um acréscimo substancial de recursos nos próximos anos. Ele calculou esse acréscimo em R$ 40 bilhões nos próximos três anos. Agradecimentos O ministro da Fazenda iniciou sua entrevista coletiva à imprensa agradecendo a todos que se empenharam para aprovar a prorrogação da CPMF, especialmente ao ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e ao relator da matéria, na Câmara, deputado Antonio Palocci (PT-SP), que, segundo Mantega, continuou ajudando nas articulações políticas. Agradeceu também ao ministro da Saúde, José Temporão, aos secretários de saúde dos Estados que estiveram em Brasília pressionando os senadores, aos 45 senadores que votaram a favor da prorrogação da CPMF e ao líder Romero Jucá e a Roseana Sarney. Mantega destacou que desde o início o governo tentou uma solução negociada. Disse que até último momento o governo tentou contemplar todos os interesses e foi ao seu limite quando colocou todos os recursos da CPMF para a saúde.

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