22 de abril de 2010 | 16h24
Na opinião do ministro, a economia vai continuar crescendo moderadamente e disse que o risco de superaquecimento desaparece na medida em que há a retirada de estímulos dados pelo governo para fazer frente à crise, como a isenção ou redução da alíquota do IPI para automóveis e eletrodomésticos da linha branca.
A agência de classificação de risco Moody''s alertou hoje para o risco de superaquecimento do Brasil, reforçando avaliação feita ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Mantega, as avaliações do FMI foram mal interpretadas. "O FMI não está preocupado com superaquecimento", disse. Segundo ele, as projeções para o Brasil de crescimento do PIB de 5,5% este ano e 4,1% em 2011, e inflação de 5,1% este ano e 4,6% em 2011, mostram um tendência moderada de crescimento, compatível com a meta de inflação.
Mantega também disse que em outros países emergentes pode haver o risco de bolha de ativos, mas que esse não é o caso do Brasil. "No Brasil não tem isso de bolha. A bolsa está estável e o câmbio, com volatilidade menor" , observou.
Questionado sobre se deixou de ser um defensor de uma "taxa Selic cadente", Mantega disse: "Perto da reunião do Copom, eu não digo nem que o juro deve subir nem que deve cair. Cabe ao BC decidir o que fazer."
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