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Mantega: se necessário, combate à inflação vai crescer

Por FERNANDO NAKAGAWA E FABIO GRANER
Atualização:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou hoje a importância de se manter as expectativas de inflação ancoradas com as metas. Em audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, Mantega afirmou que a trajetória das expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) depende de uma conjunção de fatores, que passam pela atuação dos deputados, da imprensa e dos diversos agentes econômicos. Nesse esforço para manter a expectativa de inflação na meta, ele disse que o governo "dá uma mensagem objetiva". "Nós tomamos medidas necessárias para manter a inflação sob controle. Se precisar, vamos tomar mais medidas e a inflação não vai sair do controle", afirmou. Durante a audiência, Mantega rebateu diversas vezes afirmações de parlamentares, que citavam semelhanças entre a política econômica do governo FHC e Lula. Ao citar que a atual equipe econômica privilegia o crescimento da economia, Mantega disse também que a dependência externa do Brasil é atualmente menor do que no passado. "Antigamente, o Brasil se ajoelhava ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Isso mudou e a dependência externa se reduziu drasticamente", afirmou. Para Mantega, atualmente o FMI "respeita a economia brasileira e não exerce influência sobre as atuações do governo na economia". O ministro também rebateu a afirmação de que a economia brasileira segue uma linha neoliberal. "O governo não é o do Estado mínimo. O Estado é atuante, fez o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e tem programas sociais."

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