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Mantega: serão tomadas medidas se a crise piorar

Por RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDES
Atualização:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que houve um agravamento da crise financeira internacional, refletindo-se sobre todos os mercados do mundo. Com isso, as bolsas estão caindo, inclusive no Brasil, disse. "Porém, a economia (brasileira) não sofreu nenhuma conseqüência do agravamento dessa crise. Estamos atentos e vigilantes. E tomaremos medidas necessárias se isso acontecer", afirmou. Para Mantega, "a quebra do banco Bear Stearns causou uma certa comoção" por ser o quinto maior banco de investimentos dos Estados Unidos. O JPMorgan Chase anunciou a compra do Bear Stearns por apenas US$ 236 milhões, contra cerca de US$ 4 bilhões em valor de mercado na semana passada. "Acredito que as medidas do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), como a redução da taxa de redesconto (crédito emergencial para bancos) em 0,25 ponto porcentual e a reunião de amanhã, quando certamente haverá nova queda das taxas de juros, poderão acalmar os mercados", afirmou Mantega, em rápida entrevista. O ministro enfatizou que o Brasil está numa situação sólida, mas destacou que é inevitável que o mercado de renda variável brasileiro seja afetado.

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