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Marco Aurélio reconhece conflitos comerciais com a Argentina

Por Agencia Estado
Atualização:

O assessor de Relações Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, reconheceu que existem conflitos pela entrada de produtos têxteis, móveis e eletrodomésticos brasileiros no mercado argentino. Mas minimizou a questão: "quando começam a multiplicar os problemas é um bom sinal de que há comércio". O presidente da Federação Argentina de Indústrias Têxteis (FAIT), Alejandro Sampayo, queixou-se do que seria um descumprimento do acordo articulado pelos secretários executivos do ministério de Desenvolvimento do Brasil, Márcio Fortes, e da Indústria da Argentina, Alberto Dumont. Pelo acordo, os empresários têxteis brasileiros têm que vender o quilo de fios acrílicos a um preço mínimo de US$ 3,76 para a Argentina. Sampayo disse que o preço praticado é de US$ 3,55 e reclamou da política brasileira ao dizer que "as soluções conjunturais não vão resolver os problemas estruturais, que são as assimetrias geradas pelos incentivos brasileiros à exportação dentro do bloco e à produção". Os secretários Alberto Dumont e Márcio Fortes, que também participaram do seminário, desmentiram a denúncia do empresário. Com o aval de Fortes, Dumont disse que suas estatísticas não dizem o mesmo que Sampayo. "Há um mês e meio, o preço estava um pouco menor que o do acordo, mas desde uns 20 ou 25 dias, isso foi corrigido". Coteminas O presidente do grupo Coteminas, Josué Christiano Gomes da Silva, disse que "não há mais razão nenhuma para que os argentinos reclamem dos brasileiros" do setor porque, continua, "estamos investindo nesse país". O empresário, que é filho do vice-presidente da República, José Alencar, disse que a Coteminas investiu US$ 20 milhões em sua fábrica na província de Santiago del Estero, região produtora de algodão.

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