Master Imobiliário: Maioria dos prêmios é de São Paulo

Do total de 21 obras e projetos consagrados nesta edição, 12 estão na capital, dos quais metade na Faria Lima e sua área de influência

Publicidade

PUBLICIDADE

Por Heraldo Vaz
5 min de leitura

No 26º Master Imobiliário, as 21 obras premiadas trazem a marca da excelência na concepção e realização, segundo o júri formado por especialistas e representantes de entidades do setor. A cidade de São Paulo é palco de 12 empreendimentos e projetos contemplados, metade deles concentrado na Avenida Faria Lima e redondezas. 

Promoção do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) e do Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci Brasil), o evento neste ano teve novo formato por causa da pandemia. A tradicional festa da entrega dos troféus, com shows musicais para 1,3 mil convidados, foi substituída por um programa de TV, fruto de parceria entre Fiabci, Secovi, BandNews e Estadão, ontem à noite, para a celebração dos vencedores de 2020.

Leia também

Em vezde festa, neste ano, houve um programa com Miguel Falabella e Ana Paula Padrão, na Band. Foto: Kelly Fuzaro/FIABCI/Secovi

“O prêmio consagra a excelência”, diz o presidente do Secovi, Basilio Jafet, destacando o compromisso de distinguir a primazia dos trabalhos e iniciativas de profissionais da indústria imobiliária. “O objetivo é contemplar projetos que vão se tornar tendências e serão seguidos por outras empresas”, afirma o presidente da Fiabci, José Romeu Ferraz Neto.

Com o caráter de inovação e as experiências bem-sucedidas, a premiação projeta casos exemplares do que o setor faz de melhor no território brasileiro.

O escritório de arquitetura Athié Wohnrath conquistou dois prêmios. Um por design de interiores na sede do Bradesco BBI, na Avenida Faria Lima, esquina com a Juscelino Kubitschek, coração do mercado corporativo da capital. Segundo a comissão julgadora, o projeto desenvolveu “conceitos de convívio, sustentabilidade, inovação e conforto” para interação de colaboradores e clientes com o espaço físico. 

O segundo troféu veio com o retrofit do Complexo Centenário, na região da Berrini, uma extensão do eixo financeiro da Faria Lima, que avançou na direção sudeste da cidade.

Continua após a publicidade

Jafet vê “extrema importância” nos projetos de retrofit para melhorar locais já ocupados. “Moderniza o que está defasado, com arquitetura e tecnologia de primeira linha”, diz.

Para Ferraz Neto, “era um ícone e, agora com esse retrofit, volta a ser”, em referência ao Plaza Centenário, inaugurado em 1996 e conhecido como Robocop por sua fachada de vidro e metal com 139 metros de altura.

“Retrofit é uma tendência”, declara, explicando que prédios defasam com o tempo. “Vale trazê-los de novo para o mercado com tecnologia de ponta.”

Outro contemplado na Avenida Faria Lima é o edifício comercial B32, com espaços abertos ao público e um teatro, além de, segundo o júri, destaques em sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Neste caso, a empresa premiada foi a Faria Lima Prime Properties. Jafet enfatiza que a importância da Faria Lima não só para o setor, é para a cidade. “São prédios modernos, com alta tecnologia.”

No entorno, destacam-se o São Paulo Corporate Towers, que rendeu prêmio de comercialização para a consultoria CBRE, e dois residenciais também contemplados nesta edição: o PIN Home Design, da incorporadora Tegra, na Rua dos Pinheiros, e o Condomínio Praça Ibiapinópolis, da Three Desenvolvimento Imobiliário, perto do Shopping Iguatemi. “Ultimamente, dentro dessa nova tendência de ter habitações perto dos escritórios, tem saído uma série de projetos residenciais perto da Faria Lima”, diz Ferraz Neto.

Tanto a incorporadora Helbor como a HBR Realty também ganharam dois prêmios, cada uma. Foram três projetos em parceria com as construtoras MPD e Toledo Ferrari. Além do Shopping Urupema, em Mogi das Cruzes, e do Facces Jardins, residencial de altíssimo padrão, com preço médio de R$ 35,5 mil por metro quadrado, Helbor e HBR trazem o 1.º empreendimento W ao Brasil, marca internacional de alto luxo.

Continua após a publicidade

O projeto, que une o W Hotel e o W Residences São Paulo, terá uma torre de 45 andares na Vila Olímpia, a 800 metros da Faria Lima. No ano passado, o Master também consagrou dois projetos de hotel e branded residences: um do Four Seasons e outro do Hotel e Residências Fasano

“É um nicho que está crescendo”, avalia Ferraz Neto, dizendo que dá oportunidade de morar e ter todo o serviço de hotelaria ao seu dispor. “Fora do País está consagrado, e aqui está se consolidando com produtos diferenciados”, diz.

Seis entidades escolhem os vencedores 

O Master Imobiliário tem duas categorias: Empreendimento e Profissional. Na primeira, concorrem residenciais e comerciais já prontos e entregues. Na Profissional, são inscritos, para avaliação do júri, projetos de marketing, comercialização, inovações tecnológicas, sustentabilidade e soluções arquitetônicas, entre outros. 

A comissão julgadora escolhe por votação os premiados e foi presidida neste ano por Carlos Pires, da consultoria KPMG

Seis entidades, representadas por seus presidentes e especialistas, integram o júri: Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Instituto de Engenharia (IE) e Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap).

Com bom humor, campanha para jornal conquista jurados

Continua após a publicidade

Se como diz a velha máxima a propaganda é a alma do negócio, nada mais eficaz do que ela estar conectada às tecnologias dos tempos atuais. Pois a agência Archote teve seu mérito reconhecido no Prêmio Master Imobiliário ao integrar uma campanha publicitária voltada ao mercado imobiliário, das páginas de um veículo impresso – no caso, o Estadão – às demais plataformas digitais oferecidas pelo jornal. 

“O conjunto dos resultados obtidos indica a correção dos caminhos adotados e, mais do que isso, a necessidade constante da busca por novos horizontes”, comenta o presidente da Archote, Pedro Cesarino, a respeito da campanha. Ela ficou 184 dias no ar e alcançou 30,4 milhões de impactos por mês, na época.

A Archote apostou no bom humor e na informação em doses balanceadas para transmitir sua mensagem em cinco peças publicitárias, que mostravam soluções antiquadas contrapostas à modernidade de cada uma das plataformas e recursos oferecidos aos clientes do jornal. Os anúncios brincavam, por exemplo, com aparelho de fax, bússola antiga e até mesmo telefone de barbante e latinhas.

Segundo Cesariano, em torno de 15 profissionais da agência participaram da elaboração da campanha. Para ele, o resultado foi mais efetivo, porque parte da equipe já vinha se dedicando há alguns anos a outras ações publicitárias do Estadão e, portanto, conheciam profundamente as demandas do jornal e de suas plataformas.

“Dedicamos o nosso 26º Prêmio Master ao O Estado de S.Paulo, em reconhecimento aos 145 anos de informação precisa de um jornal que soube expandir sua expertise além da mídia impressa”, afirma o presidente da Archote. 

“Muito obrigado também aos nossos colaboradores, que mesmo em tempos difíceis, sempre souberam criar campanhas únicas com resultados relevantes para os nossos clientes”, acrescenta Cesarino.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.