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Medida contra soja é restrita a poucos exportadores, diz China

Por Agencia Estado
Atualização:

O conselheiro econômico da Embaixada da China, Qi Linfa, disse que a decisão do governo chinês de impedir a entrada de soja brasileira está restrita apenas a uma pequena quantidade exportada por duas ou três empresas do País, que não tomaram cuidado com o controle sanitário antes de o produto ser embarcado. De acordo com ele, o problema poderá ser solucionado assim que o governo brasileiro tomar as medidas necessárias para impedir a saída de soja contaminada com algum tipo de defensivo agrícola nocivo à saúde humana. O funcionário chinês, que participou da conferência "Oportunidades de Investimentos Brasil-China", organizado pelo IFC (International Finance Corporation), com apoio da BM&F, explicou à Agência Estado que, há pouco mais de dez dias, o Ministério de Defesa Sanitária da China comunicou a Embaixada do Brasil em Pequim sobre a chegada de um navio de procedência do Brasil com 50 mil toneladas de soja que estariam contaminadas com algum tipo de fungicida. O diretor geral da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes, acredita que o problema foi causado no momento do desembarque do produto em armazéns de "terceiros" no Sul do País, onde estariam estocadas sementes de soja para plantio com defensivos agrícolas. Para Mendes, esse problema pode tornar-se sério (para as empresas exportadoras), razão pela qual precisaria ser resolvido o mais rápido possível. "Até porque, existem outros 15 navios com soja da Cargill indo para lá", disse Mendes.

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