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Medidas contra aftosa na Bolívia estão corretas, diz Guedes

Segundo ministro da Agricultura, as medidas adotadas pelo País em relação ao comércio de carnes e animais vivos com a Bolívia são as recomendadas pela OIE

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, explicou nesta sexta-feira que as medidas adotadas pelo Brasil em relação ao comércio de carnes e de animais vivos oriundos da Bolívia são as recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). No começo da semana, logo que o governo boliviano comunicou à Secretaria de Defesa Agropecuária o reaparecimento da febre aftosa no rebanho local, o Brasil proibiu as importações desses dois itens. Além disso, foram reforçadas as ações de controle na fronteira do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre e Rondônia, estados que fazem divisa com a Bolívia. O objetivo do controle reforçado é evitar o contrabando de carnes e animais. De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do ministério, Guedes Pinto reafirmou que o Brasil ofereceu ao governo boliviano apoio técnico para conter os focos de febre aftosa registrados no rebanho local. O ministro lembrou que o Brasil registrou recentemente focos da doença e citou o Mato Grosso do Sul, Estado no qual foram diagnosticados casos em outubro de 2005. "Nós temos conhecimento, experiência, tecnologia e estratégia para tratar desse tema", afirmou. Ele disse que o governo boliviano ainda não se manifestou sobre a oferta brasileira. Na manhã desta sexta, o ministro assinou uma portaria criando um grupo de trabalho que vai discutir alternativas para o desenvolvimento da agricultura da região Sul da Bahia. Com a entrada da vassoura-de-bruxa, a produção de cacau caiu de forma acentuada e prejudicou a economia de vários municípios da região, lembrou o ministro. Técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, do governo local e do Banco do Brasil vão parte do grupo de trabalho.

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