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Medidas do BC contra a crise somam R$ 223,32 bi em 3 meses

Números divulgados incluem injeções no mercado de câmbio e redução nos depósitos compulsórios do País

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Por Adriana Fernandes , Renata Veríssimo e da Agência Estado
Atualização:

As medidas tomadas pelo Banco Central para conter os efeitos da crise financeira internacional já somam R$ 223,32 bilhões - entre liberação de compulsórios e injeções no mercado de câmbio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 18. O balanço será apresentado pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.   Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise     As injeções de liquidez no mercado brasileiro cambial foram de US$ 53,4 bilhões (R$ 125,32 bilhões) entre os dias 18 de setembro e 16 de dezembro. De acordo com o balanço, US$ 9,8 bilhões foram colocados no mercado com a venda de dólares na mercado à vista (spot). Outros US$ 10,8 bilhões foram colocados com linha com compromisso de recompra futura. Mais US$ 28,9 bilhões, com operações de contratos de swap cambial, e US$ 2,4 bilhões com linhas para o comércio exterior.   O BC também incluiu no balanço a decisão de não rolar nesse período as operações de contrato de swap cambial reverso, que venceram no valor de US$ 1,5 bilhão. Os dados do BC consideram os valores acumulados até o dia 16 de dezembro.   Além disso, as atuações do Banco Central para promover liquidez ao mercado em reais permitiram uma redução de R$ 98 bilhões dos depósitos compulsórios, considerando dados até 15 de dezembro. O balanço mostra que a contratação de swap cambial entre os dias 6 de outubro e 15 de dezembro somou US$ 33 bilhões.   No material a ser apresentado, o presidente do BC vai destacar que, de todas essas intervenções no mercado cambial, apenas as vendas de dólar no mercado à vista (US$ 9,8 bilhões) afetam as reservas internacionais brasileiras.

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