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Meirelles afirma que protecionismo não aumentou competitividade de produtos brasileiros

Ministro da Fazenda afirmou que proposta de aumento da tarifa de importação do aço prejudicaria a indústria americana

Por Ricardo Leopoldo
Atualização:

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 7, em Nova York, que investidores e ele avaliam que uma guerra comercial internacional, envolvendo os EUA, é muito negativa. "A experiência do Brasil com protecionismo comercial é extensa, inclusive porque não aumentou a competitividade de produtos fabricados no País."

Ministro afirmou que protecionismo trará prejuízos para a economia americana e global Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta quarta-feira, pela segunda vez nesta semana, as maiores economias do mundo usaram uma reunião da OMC para criticar as medidas prometidas por Trump, alertando que elas poderiam fazer eclodir uma “guerra comercial”. Todos, sem exceção, apelaram para que a Casa Branca abandone a ideia. A lista incluiu China, UE, Canadá, Taiwan, Turquia, Rússia, Hong Kong, Austrália, Noruega, Coreia, Japão, Paquistão, Suíça, México, Uganda, India, Brasil e Venezuela.+ Brasil teme ser prejudicado por retaliação da UE contra protecionismo de Trump "O protecionismo é negativo para os EUA e para outros países. A proposta de aumento [da tarifa de importação] do aço prejudica a todos, inclusive a indústria americana", afirmou Meirelles. O ministro destacou que não há avaliação se o Brasil poderia adotar medidas para se defender da decisão da Casa Branca de impor tarifas de 25% para o aço e 10% para o alumínio.+ Trump alega 'crescente déficit comercial' para justificar sobretaxa ao aço e alumínio "Vamos aguardar, precisamos também tomar cuidado com guerra de palavras, pois ela pode ser tão ou mais negativa que os fatos", apontou. 

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