26 de outubro de 2010 | 14h26
"Como foi declarado ontem pelo ministro Mantega (Guido, da Fazenda), o governo não está pensando em novas medidas no momento. O Brasil tomou diversas medidas importantes e nós estamos num período de avaliação sobre o impacto, o efeito, dessas medidas", afirmou Meirelles após participar da conferência "The Buttonwood Gathering", da revista The Economist, em Nova York. "Ainda estamos avaliando e monitorando cuidadosamente os efeitos do IOF."
Perguntado pela Agência Estado se haveria possibilidade de o governo retomar os leilões de swap cambial reverso ou usar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) caso o IOF não surta o efeito necessário, Meirelles respondeu: "Temos a regra de governança básica de não anunciar medidas futuras", acrescentou.
Entre as medidas recentes, além do contínuo aumento das reservas internacionais, estão dois aumentos em cerca de 15 dias, em outubro, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 2% para 4% e depois para 6% para capital estrangeiro em renda fixa.
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