
24 de setembro de 2019 | 18h35
BRASÍLIA - A melhora do perfil de crédito soberano do Brasil está cada vez mais dependente de o País alcançar maiores taxas de crescimento, afirmou a agência de classificação de risco Moody's nesta terça-feira, 24, acrescentando que a melhora da atividade está atrelada à implementação de reformas.
“Sem reformas que impulsionem o crescimento e que melhorem e a produtividade e a competitividade, e sem uma aceleração nos esforços de consolidação fiscal das autoridades, é pouco provável que o perfil geral de crédito do Brasil tenha uma melhora material nos próximos anos”, afirmou a agência em nota.
Segundo a Moody's, um crescimento econômico maior teria, à frente, um impacto mais significativo sobre o peso da dívida do que uma redução das taxas de juros.
A recuperação econômica do país após a recessão de 2014-2016 tem sido decepciontante e mais lenta do que o esperado, notou a agência, pontuando que o governo Jair Bolsonaro tem tentado lidar com os obstáculos ao crescimento por meio de reformas estruturais.
Casos essas reformas sejam bem implementadas - a Moody's destaca como iniciativas importantes as reformas do setor financeiro, a tributária e as privatizações-, a economia do país poderá crescer acima do seu cenário básico que prevê alta de 2%-2,5% ao longo dos próximos três anos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.