17 de outubro de 2013 | 09h29
Segundo Fisher, é preciso clareza fiscal e econômica para as empresas tomarem decisões e colocarem em uso todo o dinheiro barato que o Fed tem fornecido. "Nós podemos fornecer o combustível, mas não podemos mexer nos motores do emprego", afirmou. O agressivo programa de estímulos do Fed "não vale nada enquanto as autoridades fiscais divergirem e deixarem todos no escuro sobre como vão solucionar a confusão fiscal que fizeram", disse.
Mesmo depois de o Congresso dos EUA chegar a um acordo ontem para remover o risco de calote na dívida dos EUA no curto prazo, Fisher alertou que adiar uma solução definitiva para o problema por alguns meses "não resolverá a patologia da má administração fiscal que mina nossa economia e ameaça nosso futuro".
Fisher não fez comentários sobre suas perspectivas para a política monetária, mas ele é um conhecido opositor do programa de relaxamento quantitativo do Fed. No discurso, a autoridade afirmou que as compras mensais de US$ 85 bilhões em bônus podem ampliar desequilíbrios.
"Existe um ponto em que a acomodação monetária começa a ser vista não como um estímulo bem-vindo que sustenta bônus, ações e o mercado imobiliário (...) mas como um agente de negligência financeira", disse. Fisher não tem direito a voto no Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) neste ano, mas terá em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.
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