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Mercado aguarda índices de inflação

Diante da alta do IPC, a Fipe revisou sua prévia para o mês de 1% para 1,4%. A Bolsa opera em baixa e com poucos negócios. O dólar está cotado a R$ 1,8280 na ponta de venda dos negócios. Juros nos contratos futuros sobem.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou sem grandes oscilações nessa manhã, atenta às boas perspectivas de médio prazo e à preocupação com a inflação. No início da tarde, o Ibovespa - Índice que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bovespa - registrava baixa de 0,16%. O volume de negócios é muito baixo. No final da manhã, o volume de negócios estava em R$ 160 milhões. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe divulgado hoje cedo, que ficou em 1,81% na terceira prévia do mês, superou as estimativas da maioria do mercado, de uma taxa entre 1,6% e 1,7%. A Fipe revisou de 1% para 1,4% sua previsão para o mês. No mercado, há quem espere, agora, uma taxa maior, na casa de 1,7%. A manutenção do IPC em nível alto não gerou maior nervosismo, mas adiou o reversão da alta inflacionária que parte do mercado esperava já para o índice divulgado hoje. Um quadro mais claro sobre a inflação, contudo, só deverá existir em setembro, quando o mercado financeiro espera que os fatores que pressionaram os índices em julho e agosto devem perder força. Câmbio e juros O dólar apresentou algumas oscilações no final da manhã, subindo de R$ 1,8260 para R$ 1,8290. No início da tarde, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 1,8280 na ponta de venda dos negócios. Uma alta de 0,22% em relação aos últimos negócios de sexta-feira. Já os juros estão em alta no mercado futuro e os analistas atribuem o movimento à continuidade dos temores com inflação. Há pouco, os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - começaram a tarde pagando juros de 17,110% ao ano. Na sexta-feira encerraram o dia negociados em 17,063% ao ano.

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