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Mercado aumenta projeção para a inflação e para o crescimento do PIB este ano

Com o ajuste, estimativa para o IPCA chegou a 3,86%, abaixo do centro da meta para 2019

Por Fabrício de Castro
Atualização:

BRASÍLIA - Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA, o índice oficial de preços, e para o crescimento da economia em 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,84% para 3,86%. A projeção para o índice em 2020 permaneceu em 3,60%. 

O edifíciodo Banco Central em Brasília Foto: André Dusek/Estadão

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A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) 2019 foi de 1,10% para 1,12%. Para 2020, a projeção passou de 2,24% para 2,25%. A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, também com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%).

No início de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,51% em novembro. No ano, a taxa acumulada é de 3,12% e, em 12 meses até novembro, de 3,27%.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. Considerando o cenário de mercado, a projeção para o IPCA em 2019 está em 4,0% e para 2020, em 3,5%. Para o PIB, a projeção do BC é de 0,9%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), atualizado em setembro.

Taxa de juros 

Os economistas mantiveram suas projeções para a Selic, a taxa básica de juros, no fim de 2020 em 4,50% ao ano. A estimativa para 2021 foi de 6,25% para 6,13% ao ano.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo da taxa básica. No comunicado sobre a decisão, o BC não se comprometeu com novos cortes no início de 2020. “O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”, registrou o BC no comunicado da decisão.

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