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Mercado baixa previsão de inflação pela 12ª vez seguida

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções do mercado para o IPCA recuaram pela 12ª vez consecutiva e caíram de 9,74% para 9,63% na pesquisa semanal feita pelo BC com cerca de 80 instituições financeiras e empresas de consultoria. A nova queda ocorreu na semana em que o Copom surpreendeu o mercado ao cortar os juros em 2,5 pontos porcentuais, trazendo a taxa básica de 24,5% para 22% ao ano. O porcentual projetado, no entanto, ainda é superior aos 8,5% de meta ajustada para o corrente ano. As previsões de IPCA para 2004, ao mesmo tempo, foram reduzidas de 6,50% para 6,20%, ficando mais próximas do centro da meta de 5,5% para o próximo ano. As estimativas de IPCA para o corrente mês caíram, por sua vez, de 0,50% para 0,40%, e as projeções para setembro subiram de 0,45% para 0,50%. As estimativas de IPCA em 12 meses à frente recuaram, na mesma pesquisa, de 6,47% para 6,30%, contra os 6,50% projetados pelo mercado há quatro semanas. Preços administrados As projeções para o reajuste dos preços administrados em 2003 caíram de 13,52% para 13,30%. As previsões para 2004, no entanto, ficaram estáveis nos mesmos 8% do levantamento anterior. As estimativas de reajuste dos administrados para o corrente ano estavam em 13,90% há quatro semanas. Taxa de juros As estimativas de mercado para a taxa Selic no fim deste ano foram reduzidas de 19,80% para 19% ao ano. As projeções para o final de 2004, por sua vez, permaneceram estáveis em 15,50% ao ano. As previsões de taxa Selic para o fim de setembro do corrente ano, por sua vez, caíram de 22% para 21,67% ao ano. Câmbio As estimativas de mercado para a taxa média de câmbio em 2003 caíram de R$ 3,15 para R$ 3,14. As previsões de taxa média para o próximo ano recuaram, ao mesmo tempo, de R$ 3,33 para R$ 3,32. As projeções para a taxa de câmbio no fim do corrente ano caíram, por sua vez, de R$ 3,17 para R$ 3,15, e as previsões para 2004 foram reduzidas de R$ 3,41 para R$ 3,40. As projeções para a taxa de câmbio no fim de agosto e setembro do corrente ano ficaram estáveis em R$ 3,00 e R$ 3,01, respectivamente. Relação dívida-PIB As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público em 2004 caíram de 53,65% do Produto Interno Bruto (PIB) para 53,60% do PIB. As estimativas para 2003, no entanto, ficaram estáveis em 55% do PIB. Crescimento do PIB As estimativas de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003 foram reduzidas de 1,46% para 1,40%. As projeções para 2004, no entanto, permaneceram inalteradas em 3%.

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