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Mercado: cenário externo ainda preocupa

Por Agencia Estado
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A semana termina mais tranqüila do que começou no mercado financeiro. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem diminuiu a apreensão dos investidores. Hoje pela manhã, o Banco Central divulgou o relatório de inflação, edição de setembro. O documento revelou uma expectativa de inflação anual em torno de 6,7%, caso a taxa básica de juros - Selic - fique estável no patamar de 16,5% ao ano. O mercado pode reagir bem à informação, já que o resultado ficaria dentro da meta inflacionária para 2000 - de 6% com possibilidade de alta de dois pontos porcentuais. Mesmo assim as notícias do mercado internacional podem reverter a tendência positiva apresentada ontem. Os negócios com o petróleo bruto do tipo Brent para entrega em novembro começam o dia em alta de 0,64% em Londres, a US$ 29,90 por barril. A partir da próxima semana, empresas dos Estados Unidos começam a divulgar seus balanços do terceiro trimestre. As expectativas não são boas. A Intel e a Kodak já anunciaram que os resultados devem ficar abaixo do esperado. Ontem foi a vez da Apple declarar suas previsões negativas para o balanço. Mercados emergentes, como o Brasil, sofrem com essas notícias. O investidor estrangeiro tende a vender seus papéis nesses países para cobrir prejuízos que possam acontecer em seus investimentos nos EUA. No mercado financeiro brasileiro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda de 0,04%. O dólar está cotado a R$ 1,8460 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,11% na ponta de venda dos negócios. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - começam o dia pagando juros de 16,960% ao ano, frente a 16,950% ao ano registrados ontem.

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