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Mercado dá voto de confiança a futuro governo e juros caem

Por Cenário: Denise Abarca
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O mercado de juros chegou às vésperas da eleição presidencial mais confiante de que seja quem for o vencedor do pleito haverá espaço para a disciplina fiscal. Os investidores baixaram a guarda e devolveram prêmios ontem com intensidade após notícias publicadas na imprensa de que a candidata do PT, Dilma Rousseff, que está na dianteira das pesquisas de intenção de voto, pode ser até mais responsável do ponto de vista das contas públicas do que o atual governo. As taxas futuras na BM&FBovespa acentuaram o recuo no período da tarde, reagindo à informação de que o Tesouro Nacional, em novembro, fará ofertas quinzenais, e não mais semanais, dos títulos prefixados de vencimentos mais longo. O contrato referente a janeiro de 2013 cedeu de 11,82% para 11,70%, encerrando na mínima do dia.Mesmo preservando o sinal de baixa, o dólar fechou levemente acima de R$ 1,70, com os investidores defendendo esse preço na expectativa de mais estímulos monetários do Federal Reserve na semana que vem, com objetivo de alavancar a economia. Além disso, a possibilidade do anúncio de novas medidas para conter a apreciação do real, passada a eleição de domingo, também deixou os investidores mais cautelosos. Em outubro, a moeda dos EUA apura valorização de 0,59%. Um nova rodada favorável de balanços do terceiro trimestre salvou a Bovespa da estabilidade, permitindo uma evolução positiva de 0,50%, aos 70.673 pontos, enquanto em Nova York as bolsas ficaram de lado. A alta foi limitada por Petrobrás, cujas ações caíram após já terem precificado o anúncio da ANP sobre a capacidade do poço de Libra. No mês, o ganho da Bolsa brasileira é de 1,79%.

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